18 de novembro de 2010

Validade dos jogos de Futebol

Eu tenho uma teoria: as pessoas não gostam mesmo de ver jogos de futebol. Apenas gostam de saber o resultado em tempo real.

PROVA*: Imaginemos que as pessoas gostam de facto de ver o desenrolar de um jogo de futebol.

Desta hipótese, concluir-se-ia que as pessoas fariam questão de ver o jogo do inicio ao fim, como quem gosta de ver um filme, sem interrupções. Mais, não importaria a altura em que se vê o jogo. Podia ver o jogo no dia em que ocorre, no dia a seguir, ou daí a uma semana, um mês ou mesmo depois de anos. O valor de entertenimento do jogo seria exactamente como o valor de entretenimento de um filme, eterno.

No entanto, não só as pessoas aceitam cortar partes do jogo desde que possam seguir o resultado em tempo real (como por exemplo, quando estão a sair com amigos), como nunca vi nenhum exemplo de pessoas que fossem capazes de perder o jogo, gravá-lo e vê-lo mais tarde. Prova deste comportamento deviante são os jogos da selecção durante o Mundial, em que o país literalmente parava para que as pessoas pudessem tirar o tempo dos seus trabalhos para verem o jogo em directo.

Portanto pode-se concluir que os adeptos de futebol não gostam, de facto, de ver jogos de futebol, tornando a hipótese absurda. QED

* como é uma prova a ver com futebol, terá necessariamente de ser por absurdo.

16 de novembro de 2010

OutSystems

Para quem não sabe: estou a trabalhar na OutSystems. No cantinho de I&D da OutSystems, desenvolve-se a Agile Platform, enquanto que no cantinho de consultoria (onde ainda não meti os pés) se desenvolvem aplicações usando a Agile Platform.

Esta coisa da Agile Platform é uma solução completa para o desenvolvimento de aplicações web. Consiste não só de um IDE para desenvolver as aplicações Web (onde se podem definir páginas, entidades de um modelo ER que se reflectem em tabelas em bases de dados, lógica inerente a acções nas páginas ou a acções que correm em timers, entre outras coisas), mas também da plataforma de suporte à execução e gestão das aplicações Web desenvolvidas no IDE.

Entrei para a OutSystems depois de um processo inacreditavelmente célere de entrevistas. Um dia fui a um almoço com um colega meu da faculdade que já trabalhava lá e mais dois tipos da OutSystems, nessa altura combinou-se que se faria a próxima etapa das entrevistas tão cedo quanto possível. Um deles tinha de ir para fora durante uma semana, portanto fiquei uma semana à espera da segunda entrevista. Na Quinta-feira seguinte fui ao escritório fazer as entrevistas técnicas. Finda a tarde em que fui entrevistado por três pessoas diferentes, disseram que me contactariam o mais rapidamente possível para a entrevista final com o CEO da empresa. E foi rápido sim senhor: no dia a seguir de manhãzinha tinha uma chamada perdida no telemóvel que era alguém a contactar-me para uma entrevista nessa tarde. Sexta feira tenho a entrevista com o Paulo Rosado, e poucos minutos depois é-me feita uma oferta de emprego. Na terça-feira (só respondi definitivamente na Segunda) já lá estava a trabalhar.

Considerando que o outro sítio onde fiz uma entrevista cerca de uma semana antes de qualquer contacto com a OutSystems ainda está por me contactar, acho que foi bastante rápido o processo de ser empregado.

Um produto dá identidade a uma empresa da nossa área e diferencia-a das demais. A maioria das outras empresas que vi eram todas de consultoria genérica, sem identidade. Não via grande diferença entre trabalhar para a empresa X ou a XPTO. Estou contente com a minha escolha actual. Gosto da OutSystems, uma empresa com o que parece ser um óptimo produto, com bom ambiente, e lá tenciono ficar nos próximos tempos.

12 de novembro de 2010

Benvindos ao Cantinho

E ei-lo. O meu primeiro blog... desde há muito tempo. Não é a minha primeira tentativa de ter um blog, mas vamos lá ver se desta lhe dou um bocadinho mais de vida (na forma de posts).

Este primeiro post podia ser muito grande, com imensa informação sobre mim, o que gosto, o que faço e mais uma data de coisas, mas assim ficava rapidamente sem assunto para escrever. Em vez de fazer um testamento aqui e já, vou só falar um pouco de mim, do que me levou a fazer mais uma tentativa de ter um blog e mais umas coisas insignificantes.

Primeiro eu: chamo-me Ricardo Silva, muitas vezes abreviado para "ardo". A alcunha vem de ardoRic, o meu "nome" online. E no inicio serviu para distinguir dos outros Ricardos todos no curso. Foi apenas no inicio da faculdade que comecei a frequentar mais as Internets, a ir ao IRC através do mIRC (e não a ir ao mIRC) e nessa altura usava, se bem me lembro, o nick "nolf" (de "no one lives forever"). Um dos primeiros trabalhos da primeira cadeira de programação da faculdade era fazer um programa que dada uma palavra mostrasse todas as maneiras de "rodar" a palavra. Por exemplo, para a palavra "exemplo" devia mostrar "exemplo", "xemploe", "emploex" ... "oexempl". E foi daí que veio o nick "ardoRic", é um dos resultados desse programa quando aplicado ao meu nome, Ricardo. Foi na tal altura em que usava o nick "nolf", mas não estava muito satisfeito com ele, portanto escolhi uma das permutações desse programa de que gostei e tenho usado esse nick nos últimos anos. Agora estou afeiçoado ao nick e não me vejo a deixá-lo para trás tão cedo.

Este blog surgiu como o blog onde eu vou colocar os posts mais pessoais que não cabem num blog que estou a preparar com uma amiga minha (quando tiver algo para mostrar desse projecto, falarei sobre ele). Basicamente esse blog deverá ser ligeiramente mais sério, e aqui é onde meto a outra tralha toda em que penso e que me acontece. Aqui vou falar de banalidades que me acontecem no dia a dia, sobre o tempo, sobre World of Warcraft, enfim... basicamente o que me der na real gana.

Vou escrever o blog maioritariamente em português, mas podem haver uns posts em resposta a outros blogs em inglês que escreverei em inglês. Não faço uma versão em português e outra em inglês simplesmente porque não me vou dar a esse trabalho. A minha audiência inicial será portuguesa, falarei sobre coisas que me acontecem em Portugal, portanto não vejo razão para falar noutra língua.

Vou tentar sempre que os meus posts tenham algum conteúdo e não se limitem a um despejar de uma imagem, um vídeo do Youtube ou um link para outro post. Quando fizer isso (mostrar uma imagem, linkar um video ou outro post) será sempre para acrescentar algo da minha opinião ao que mostro. Não gosto de ler posts que se limitam a espalhar links, sem adicionar nada, portanto vou evitar fazê-lo no meu próprio blog.

Para não alongar muito mais o primeiro post, acho que fico por aqui.